Trabelsi explicou que o comitê optou por reduzir a peregrinação para rituais limitados, realizados apenas dentro do templo, e espera a presença de um número muito reduzido de pessoas, principalmente vindas da França. A tensão na região de Gaza contribuiu para a diminuição do público esperado para o evento.
“Como podemos celebrar quando tantas pessoas estão morrendo diariamente?”, questionou Trabelsi, evidenciando a sensibilidade do momento e a preocupação com a situação de conflito na Faixa de Gaza. A decisão de cancelar a peregrinação reflete o clima de instabilidade e violência que assola a região, afetando não apenas os habitantes locais, mas também eventos religiosos de cunho pacífico.
A sinagoga de Djerba é um local sagrado para a comunidade judaica e a peregrinação anual costuma reunir fiéis de diversas partes do mundo. No entanto, diante das circunstâncias atuais, a segurança e o bem-estar dos participantes foram colocados em primeiro plano, levando ao cancelamento do evento e à realização de rituais mais restritos no templo.
A decisão de cancelar a peregrinação para a sinagoga de Djerba reflete não apenas a preocupação com a segurança dos participantes, mas também a solidariedade com as vítimas dos conflitos na Faixa de Gaza. A comunidade internacional acompanha de perto a situação na região, buscando soluções pacíficas e o fim das hostilidades que têm impactado diretamente a vida de milhares de pessoas.