No ano seguinte, a opinião de Vance sobre Trump parecia ter se deteriorado, chamando-o de “desastre moral” e “fraude” por se aproveitar dos problemas enfrentados pela classe média e baixa dos EUA. O escritor destacou ainda como o ex-presidente não se importava com as pessoas que ele afirmava representar, o que o levou a ser considerado uma “heroína cultural” da classe média americana.
Ao longo do tempo, Vance também se manifestou nas redes sociais contra Trump, destacando o contraste entre os valores do ex-presidente e os seus próprios. Ele chegou a sugerir que os americanos deveriam frequentar mais igrejas para não se deixarem influenciar pelo discurso do republicano. No entanto, quando sua possível candidatura ao Senado foi anunciada, a imprensa americana resgatou suas críticas anteriores a Trump, incluindo interações online que insinuavam que o presidente poderia ser um criminoso sexual em série.
Diante desse histórico, surgem questionamentos sobre a sinceridade das mudanças de opinião de Vance em relação a Trump. Alguns membros do Partido Republicano acreditam que o escritor pode estar agindo por oportunismo, de olho na possibilidade de influenciar a eleição em estados-chave para o partido. Enquanto isso, a incerteza sobre as verdadeiras convicções políticas de Vance permanece em aberto.