Além disso, o líder religioso ainda fez uma declaração alarmante ao sugerir que o transtorno poderia ser curado com a expulsão de um suposto “espírito maligno”. Ele recomendou que fosse utilizado óleo de ungir para abençoar as crianças e afastar o que ele considera ser uma influência negativa. Essas declarações demonstram não apenas um profundo desconhecimento sobre o assunto, mas também um perigoso discurso capacitista que desmerece a existência e as necessidades das pessoas com TEA.
Após a repercussão negativa das suas declarações, o pastor se retratou publicamente em uma nota, alegando que seu intuito era apenas destacar a importância do apoio espiritual complementar ao tratamento clínico. Ele pediu desculpas por eventuais mal-entendidos e afirmou estar comprometido em ajudar com amor e empatia, como tem feito ao longo de seus anos de ministério.
Esse episódio serve como um alerta sobre a importância da informação e do respeito à diversidade. É fundamental que líderes religiosos e membros da comunidade se informem adequadamente sobre questões relacionadas à saúde mental e estejam preparados para acolher e incluir todas as pessoas, independentemente de suas condições. A educação e a empatia são ferramentas essenciais para promover uma sociedade mais justa e acolhedora para todos.