A denúncia foi apresentada à justiça criminal da Cidade da Guatemala pelo deputado Samuel Pérez, líder da bancada suspensa do partido Semilla (Semente). Pérez acusou os promotores de “rebelião em massa, usurpação de funções por abuso de autoridade e revelação de informação confidencial”. Segundo ele, o grupo liderado pelos promotores estava tentando realizar um golpe de Estado e desconsiderar o resultado das eleições livres e democráticas realizadas pelo povo guatemalteco.
Essa ação do partido governista gerou polêmica e levantou debates sobre o papel dos promotores e a independência do sistema judicial no país. A decisão de denunciar criminalmente os promotores foi vista como uma tentativa de reprimir a investigação em andamento e proteger o presidente Arévalo.
A população da Guatemala está dividida em relação a essa decisão, com alguns apoiando a medida do partido governista e outros questionando a interferência política na justiça. A situação política do país permanece instável, com incertezas em relação ao futuro da transição presidencial e da atuação do sistema judicial.
É essencial que as instituições guatemaltecas ajam de forma transparente e democrática, garantindo a separação dos poderes e respeitando a independência do judiciário. A denúncia contra os promotores levanta questões importantes sobre o estado de direito no país e a necessidade de fortalecer as instituições democráticas para evitar crises políticas no futuro. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa denúncia e seus impactos na Guatemala.
