Partido expulsa deputado acusado de ser mandante de assassinato de Marielle Franco

Na noite de domingo, o partido União Brasil tomou uma decisão drástica e anunciou a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão, do Rio de Janeiro. A medida foi tomada após o político ser preso pela Polícia Federal sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, ocorrido em 2018. Em comunicado oficial, a sigla afirmou que a Comissão Executiva Nacional aprovou por unanimidade o pedido cautelar de expulsão, com o cancelamento da filiação partidária de Brazão.

De acordo com o comunicado do União Brasil, mesmo estando filiado, Chiquinho Brazão não mantinha mais nenhum relacionamento com o partido e, inclusive, já havia solicitado autorização ao Tribunal Superior Eleitoral para se desfiliar. A expulsão do deputado foi decidida de forma unânime pelos membros da Comissão Executiva, demonstrando a gravidade da situação e o repúdio do partido às acusações enfrentadas por Brazão.

A prisão do deputado federal chocou a opinião pública e repercutiu fortemente nos bastidores políticos. As acusações de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, uma figura pública e defensora dos direitos humanos, causaram indignação e levantaram questionamentos sobre a conduta de Brazão. A expulsão do político do União Brasil é mais um capítulo nessa triste história, que continua a causar comoção e revolta na sociedade.

O partido União Brasil reforçou seu compromisso com a ética e a transparência na política, enfatizando que atitudes que vão de encontro a esses valores não serão toleradas. A expulsão de Chiquinho Brazão representa uma medida enérgica da sigla, que busca manter sua reputação e sua integridade diante dos eleitores e da opinião pública. A decisão da Comissão Executiva Nacional reforça a posição do partido em relação à gravidade das acusações e a necessidade de responsabilização dos envolvidos.

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