A resolução foi aprovada por maioria, com 130 votos a favor, 40 contra e 16 abstenções. A iniciativa foi fortemente apoiada pelo governo húngaro, que afirmou que a adesão da Ucrânia à UE deve ser condicionada à implementação de reformas e ao cumprimento de determinadas normas.
De acordo com o texto da resolução, a Hungria considera que a Ucrânia não atende aos requisitos necessários para aderir à UE no momento. O documento destaca a falta de progresso em áreas como a luta contra a corrupção e a proteção dos direitos das minorias étnicas, incluindo a comunidade húngara que vive na Ucrânia.
A resolução também defende a realização de consultas com a comunidade húngara na Ucrânia e com organizações internacionais que trabalham com minorias étnicas no país. A intenção é garantir que suas preocupações e interesses sejam levados em consideração nas discussões sobre a possível adesão da Ucrânia à UE.
O posicionamento da Hungria em relação à adesão da Ucrânia à União Europeia tem gerado controvérsia e tensionado as relações entre os dois países. A Ucrânia tem expressado descontentamento com as declarações do governo húngaro, alegando que a Hungria está interferindo em seus assuntos internos e minando seus esforços para se aproximar da União Europeia.
A resolução parlamentar apresentada pelo partido Fidesz, liderado pelo premiê Viktor Orbán, reflete a visão do governo húngaro sobre a adesão da Ucrânia à UE. A decisão foi tomada em meio a um contexto de tensões e desacordos diplomáticos entre os dois países, e deve continuar sendo tema de debates e negociações no âmbito da União Europeia.
