Segundo as projeções do NDB, os países do G7 veriam sua participação cair para um patamar abaixo de 30% até 2028. O documento chega a falar em uma participação de 27,8% do PIB global daqui a quatro anos, o que representa uma queda significativa para as tradicionais potências econômicas do Ocidente.
A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma, ressaltou que esses números seguem uma tendência observada ao longo dos anos. A participação dos mercados emergentes no comércio mundial aumentou de 37% em 2016 para 41% em 2022, enquanto as potências tradicionais tiveram uma redução de 62% para 58% no mesmo período.
Essa mudança na dinâmica econômica global tem várias implicações para a política e as relações internacionais. Com a ascensão dos mercados emergentes, é possível que haja um realinhamento do poder económico e político a nível global. Isso poderia levar a mudanças significativas na forma como as questões internacionais são abordadas e resolvidas.
Além disso, as mudanças na participação econômica global também podem afetar o comércio internacional e os padrões de consumo em todo o mundo. Com os mercados emergentes desempenhando um papel cada vez mais importante na economia global, é possível que haja uma mudança nos produtos e serviços que são mais demandados e comercializados em nível internacional.
Portanto, as projeções do NDB, juntamente com as observações da presidente Dilma, apontam para uma mudança significativa na dinâmica econômica global nas próximas décadas. É importante que os líderes políticos e empresariais estejam atentos a essas tendências e busquem estratégias para se adaptar a essa nova realidade econômica.