Segundo os parlamentares, o uso do prédio público para hospedar o ex-presidente configura um uso indevido de patrimônio público. Além disso, eles argumentam que a presença de Bolsonaro no local viola os princípios da impessoalidade e imparcialidade da gestão pública. Vale ressaltar que Tarcísio de Freitas foi ministro da Infraestrutura na gestão Bolsonaro e foi eleito governador com o apoio do ex-presidente, o que levanta questionamentos sobre a relação entre os dois políticos.
O Palácio dos Bandeirantes, além de ser a sede do governo paulista, também é a residência oficial do governador, o que torna a situação ainda mais delicada. A presença de Bolsonaro no local gerou críticas e debates sobre os limites éticos e legais que devem ser seguidos pelos ocupantes de cargos públicos.
Diante desse cenário, espera-se que o Ministério Público de São Paulo investigue o caso e tome as medidas necessárias para esclarecer a questão e garantir que os princípios da administração pública sejam respeitados. A transparência e a ética na gestão dos recursos públicos são fundamentais para a manutenção da democracia e da confiança da população nas instituições políticas.