O termo pardo tem origens históricas que remontam à época da escravidão no Brasil, e sua definição foi bastante discutida ao longo do século 20. O movimento negro teve um papel central na luta pela inclusão da população parda na definição de quem é negro, abrindo espaço para o debate sobre políticas de reparação e ações afirmativas.
Para discutir a evolução do conceito de pardo no Brasil e seu impacto em políticas como as cotas, o programa de áudio Café da Manhã entrevistou o cientista político e professor da UERJ, Luiz Augusto Campos. O episódio, disponível no Spotify, traz uma reflexão sobre como a categoria de pardo tem se transformado ao longo dos anos e quais as implicações políticas e sociais dessa mudança.
O Café da Manhã é um programa diário, apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, e produzido por Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe, com edição de som por Thomé Granemann. O episódio sobre a população parda no Brasil demonstra o compromisso do programa em abordar temas relevantes e atuais, oferecendo uma plataforma para discussões aprofundadas sobre questões sociais e políticas que impactam a sociedade brasileira.
Com a crescente importância da população parda no Brasil, é fundamental que essas questões sejam debatidas e compreendidas em sua complexidade, buscando promover uma sociedade mais inclusiva e equitativa para todos os brasileiros. O episódio do Café da Manhã oferece uma contribuição significativa para esse debate, destacando a importância de compreender as dinâmicas étnico-raciais do país.