Em meados de 2023, o papa Francisco ordenou que Gaenswein deixasse o Vaticano e retornasse à Alemanha, sua terra natal, sem uma nova designação, o que foi interpretado como um sinal de conflito entre os dois líderes da Igreja Católica. No entanto, a nomeação do arcebispo como embaixador do Vaticano em três países bálticos indica uma possível reconciliação entre eles.
Essa decisão também levanta questões sobre a relação entre Francisco e Bento XVI e como os eventos passados podem ter influenciado suas interações. Gaenswein, que serviu como secretário pessoal de Bento XVI durante muitos anos, é uma figura proeminente no Vaticano e sua nova posição como núncio é vista como um reconhecimento de sua experiência e capacidade.
A nomeação de Gaenswein também ressalta a importância das relações diplomáticas do Vaticano com outros países e a relevância dos embaixadores da Santa Sé em diferentes regiões do mundo. Sua nomeação para os países bálticos sugere que o Vaticano está buscando fortalecer laços nessas nações e desempenhar um papel ativo na promoção da paz e da cooperação internacional.
Em um comunicado emitido pela assessoria de imprensa do Vaticano, a nomeação de Gaenswein foi anunciada sem mencionar diretamente os eventos passados entre ele e o papa Francisco, destacando a importância da missão diplomática que ele assumirá nos países bálticos. Essa nomeação certamente será objeto de análise e debate dentro e fora do Vaticano, à medida que as pessoas tentam entender o significado por trás dessa decisão e suas possíveis implicações para o relacionamento entre os líderes religiosos.