Segundo o Papa, retirar a autonomia das pessoas em relação às escolhas que afetam suas vidas seria condená-las a um futuro sem esperança. Ele ressaltou a necessidade de equilibrar o avanço da inteligência artificial com a preservação da dignidade humana e da liberdade de escolha.
Durante a reunião, que contou com a presença dos líderes dos países do G7 e de outras nações convidadas, como a Itália, o Papa Francisco foi calorosamente recebido pelos presentes. Recebeu abraços do presidente argentino Javier Milei, do rei Abdullah da Jordânia, um beijo do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau e teve uma longa conversa com o presidente dos EUA, Joe Biden.
Francisco reconheceu que a inteligência artificial pode trazer benefícios, como o acesso facilitado ao conhecimento em todo o mundo. No entanto, ele também alertou para o risco de aprofundar as desigualdades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, bem como entre classes sociais, podendo gerar injustiça e opressão.
A posição do Papa Francisco levanta importantes questões éticas e sociais sobre o uso da inteligência artificial e a influência que algoritmos poderosos podem exercer sobre as vidas das pessoas. Sua mensagem ressoa em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia, lembrando-nos da importância de manter o controle sobre nossas próprias escolhas e destinos.