Por outro lado, os outros dois temas apresentados como prioridades pelo Brasil, que são a reforma da governança global e desenvolvimento sustentável, incluindo mudanças climáticas, irão exigir maiores discussões entre os membros do G20. Segundo Lyrio, esses são temas mais delicados, já que envolvem interesses e poderes e demandam uma abordagem cuidadosa.
A presidência brasileira também dará ênfase à participação da sociedade civil e à busca de resultados concretos, sendo bem aceita a proposta de foco, pragmatismo e resultados concretos, bem como o engajamento com a sociedade civil. O Brasil exerce a presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Além dos membros fixos do G20, participam das reuniões os países convidados da presidência brasileira: Angola, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal, e Singapura.
A primeira reunião da Trilha de Sherpas do G20 ocorreu nos dias 11 e 12 de dezembro. Os sherpas são emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações, discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho. Na próxima quarta-feira (13), ocorre pela primeira vez uma reunião conjunta das duas trilhas para alinhar os temas que serão discutidos durante o ano.
É importante destacar que o G20 reúne os países com as maiores economias do mundo e é o principal fórum de cooperação econômica internacional, e o engajamento e a participação ativa dos países são essenciais para o desenvolvimento de medidas eficazes para promover a erradicação da fome e a redução da pobreza em nível global.