O objetivo por trás das sanções propostas é marcar os dois anos da guerra da Rússia contra a Ucrânia. As penalidades fazem parte do 13º pacote de sanções do bloco europeu contra a Rússia, desde que Moscou invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. No entanto, a Hungria é o único Estado da UE que ainda não aprovou as restrições propostas contra quase 200 outras empresas e pessoas consideradas envolvidas no conflito.
De acordo com fontes da reunião, as sanções propostas incluem restrições a empresas e indivíduos que, segundo a análise da UE, estariam envolvidos no conflito entre Rússia e Ucrânia. Os países do bloco estão se mostrando firmes na intenção de não deixar as ações de Moscou sem resposta.
Os líderes da UE também discutiram a questão da morte de Navalny, que despertou a indignação de muitos países do bloco. Navalny morreu sob custódia russa, depois de ter sido envenenado em 2020. Inicialmente, os países exigiram uma investigação completa e transparente sobre o ocorrido. No entanto, a discussão evoluiu para a imposição de sanções como forma de responsabilizar o governo russo pelo que aconteceu com o líder opositor.
As tensões entre a União Europeia e a Rússia têm aumentado nos últimos anos, e as sanções são uma forma de demonstrar a insatisfação do bloco com as ações do país liderado por Vladimir Putin. Espera-se que as medidas sejam discutidas e aprovadas em breve, como forma de enviar um recado claro a Moscou.
