Segundo Homendy, os dois assentos próximos à parte da fuselagem que explodiu estavam desocupados, o que, de acordo com suas palavras, representou uma sorte diante da situação. Ela também ressaltou que ainda é muito cedo para dizer o que causou o incidente e que a agência independente dos EUA abriu uma investigação para apurar os fatos.
A porta de saída extra instalada no avião é comumente utilizada por companhias aéreas de baixo custo que operam com mais assentos e exigem rotas de evacuação adicionais. No entanto, essas portas são bloqueadas em jatos com menos assentos, e para os passageiros, a área parece um assento normal na janela. A ausência de partes do assento próximo à fuselagem, incluindo o apoio de cabeça, também foi destacada como um ponto de atenção.
Além disso, o acidente acabou colocando a Boeing novamente sob escrutínio enquanto aguarda a certificação de seus modelos MAX 7 e MAX 10, necessários para competir com um modelo Airbus de grande sucesso. Diante disso, a segurança na fabricação e operação das aeronaves se tornou tema de debate e preocupação não apenas para as autoridades, mas também para os passageiros e para a própria empresa.
O desaparecimento do painel e todo o ocorrido despertou a atenção e a necessidade de uma investigação minuciosa para garantir a integridade e a segurança dos voos comerciais. A espera por respostas e a busca pelo painel ainda são assuntos a serem esclarecidos pelas autoridades.