Embora a campanha tenha um foco principal nas mulheres cisgênero, é importante ressaltar que outros grupos também estão susceptíveis ao desenvolvimento do câncer de mama, como homens cis e pessoas trans. Os tumores de mama têm uma taxa de cura superior a 90% quando são diagnosticados precocemente, conforme apontado por um estudo publicado na revista Lancet.
A desinformação sobre a doença e as desigualdades no acesso à saúde são apontadas como os principais obstáculos para a redução da mortalidade relacionada ao câncer de mama. Além disso, a falta de estatísticas precisas sobre a população LGBTQIA+ dificulta a elaboração de políticas públicas eficazes para esse grupo.
Recentemente, o programa Café da Manhã abordou a temática do Outubro Rosa para as pessoas trans e discutiu o acesso à saúde da comunidade LGBTQIA+. O cientista social Sereno S. G. Repolês, doutor em saúde coletiva e professor da Faculdade de Medicina no Centro Universitário São Camilo, participou do debate, destacando os desafios para garantir um atendimento seguro, adequado e digno, além de analisar medidas que podem contribuir para reduzir a desigualdade no acesso à saúde.
O Café da Manhã, um programa de áudio publicado no Spotify, é produzido pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com roteiro e produção de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é realizada por Thomé Granemann, e o programa está disponível de segunda a sexta-feira no início do dia. Esta iniciativa busca ampliar o debate sobre a importância da conscientização e do cuidado com a saúde, especialmente durante o Outubro Rosa.