Repórter São Paulo – SP – Brasil

Oscar Pistorius é posto em liberdade condicional após cumprir nove anos da pena pelo assassinato da namorada em 2013

O ex-atleta paralímpico sul-africano, Oscar Pistorius, está de volta à liberdade condicional, quase 11 anos após o trágico assassinato de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp. Pistorius cumpriu nove anos de sua pena, que inicialmente era de mais de 13 anos de prisão, pelo crime cometido em 2013.

O Departamento de Serviços Correcionais (DCS) confirmou que Pistorius foi posto em liberdade condicional a partir de 5 de janeiro de 2024 e que ele agora faz parte do sistema de Correções Comunitárias, estando em casa. Esse acontecimento marca um novo capítulo na história desse caso que chocou o mundo e levantou debates sobre a justiça e a punição para crimes dessa natureza.

O caso de Oscar Pistorius e Reeva Steenkamp ganhou grande atenção da mídia internacional em 2013, quando o velocista paralímpico disparou quatro tiros através da porta trancada do banheiro de sua casa, alegando ter confundido Steenkamp com um invasor. O trágico episódio resultou na morte da modelo, após ser atingida pelos disparos.

O julgamento de Pistorius foi longo e acompanhado por milhões de pessoas ao redor do mundo. Sua defesa argumentou que Pistorius agiu por medo e por acreditar que estava protegendo a si mesmo e a sua namorada, enquanto a promotoria retratou o atleta como um homem violento e controlador.

Após muitos anos de audiências e recursos legais, Oscar Pistorius finalmente foi condenado a mais de 13 anos de prisão pela morte de Reeva Steenkamp. Agora, sua libertação condicional marca um novo capítulo nessa triste saga, levantando questões sobre o sistema de justiça criminal e reascendendo debates sobre a violência doméstica e o feminicídio.

Enquanto Pistorius recupera sua liberdade, a família de Reeva Steenkamp continua a lidar com a dor da perda de sua amada filha. O legado desse caso trágico, que destacou a vulnerabilidade das mulheres em relacionamentos abusivos, permanece como um lembrete da luta contínua pela justiça e igualdade de gênero.

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