O relatório, divulgado nesta terça-feira (25), revela que esses grupos estão buscando novas formas de expandir seus negócios ilícitos e se manterem ativos no cenário do crime organizado. A análise aponta que o PCC, considerado o maior grupo criminoso do país, tem se envolvido em atividades ilegais como o garimpo de ouro em regiões remotas da Amazônia, onde a fiscalização é mais frágil.
Já o Comando Vermelho, tradicionalmente atuante no tráfico de drogas no Rio de Janeiro, vem ampliando sua presença no ramo imobiliário, comprando e vendendo imóveis como forma de legalizar o dinheiro obtido com o tráfico. Por sua vez, as milícias cariocas, conhecidas por controlarem territórios na capital fluminense, também estão se expandindo para novos setores, como a exploração de terras e empreendimentos imobiliários.
Essa diversificação das atividades criminosas desses grupos representa um desafio ainda maior para as autoridades de segurança pública, que precisam acompanhar e combater novas formas de crime organizado. Além disso, a atuação dessas organizações em setores como o garimpo ilegal e o ramo imobiliário traz impactos negativos para a sociedade, como o aumento da violência e da criminalidade em diversas regiões do país.
Diante desse cenário, é fundamental intensificar o trabalho de investigação e combate ao crime organizado, além de fortalecer as políticas de segurança e prevenção da criminalidade. Ações integradas entre as diferentes esferas de governo e o fortalecimento das instituições responsáveis pela segurança pública são essenciais para enfrentar esse novo panorama do crime no Brasil.