De acordo com informações da Reuters, as imagens divulgadas pela agência mostraram dezenas de pessoas se reunindo perto de um monumento às vítimas da repressão na cidade. Os manifestantes colocaram flores e velas, enquanto alguns cantavam hinos e outros se abraçavam, derramando lágrimas. Esta é considerada a onda de detenções mais significativa desde os protestos contra a mobilização geral para a guerra na Ucrânia, em setembro de 2022.
Além disso, surgiram informações conflitantes sobre a morte de Navalny, opositor do presidente Vladimir Putin. Funcionários da prisão afirmaram que ele teve “síndrome da morte súbita”, mas a versão é contestada por membros da Fundação Anticorrupção, ligada ao russo opositor.
A mãe e um advogado de Navalny foram informados sobre a alegada causa da morte. Publicações no X, antigo Twitter, pelo diretor da Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny, Ivan Jdanov, afirmam que “ao mesmo tempo, quando o advogado e a mãe de Alexei chegaram à colônia esta manhã, foram informados de que a causa da morte de Navalny foi a síndrome da morte súbita”.
No entanto, advogados de Navalny acreditam que “nada criminoso” foi apurado, o que é contestado pela suposição de assassinato. A situação na Rússia continua incerta enquanto protestos e alegações de mortes suspeitas marcam a trajetória de opositores do governo Putin.