Em meio a esse cenário conturbado, surgem vozes de oposição na Hungria, como a do político Péter Magyar, que denuncia a oligarquia que está arruinando o país e pede por um retorno da independência do Judiciário e da imprensa em relação à política. Magyar, que já foi marido da ex-ministra da Justiça Judit Varga, do Fidesz, rompeu com o partido e tem feito duras críticas ao governo de Orbán.
A renúncia de importantes figuras do governo, como a presidente Katalin Novak, aumenta a pressão sobre Orbán e seu partido, abrindo espaço para a possível formação de uma nova força política na Hungria. Magyar, que cogita fundar um novo partido, já aparece bem posicionado em pesquisas de opinião, com chances de conquistar até 9% dos votos.
O cenário político na Hungria se mostra instável e polarizado, com a oposição se organizando para enfrentar o governo de Orbán, que é acusado de autoritarismo e laços próximos com regimes antidemocráticos. Resta acompanhar de perto os desdobramentos políticos no país e a possível emergência de uma nova força de oposição capaz de desafiar o status quo estabelecido pelo atual governo.