Oposição húngara se mobiliza em manifestação contra Orbán e Putin, vislumbrando nova força política no país

No cenário político europeu, as tensões estão em alta com a morte suspeita do opositor russo Alexei Navalny e a recusa do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em prestar homenagens ao ativista. O líder populista e seu partido nacional-conservador Fidesz têm cultivado laços estreitos com o presidente russo, Vladimir Putin, o que levanta questionamentos sobre a postura da Hungria em relação ao autoritarismo do Kremlin.

Em meio a esse cenário conturbado, surgem vozes de oposição na Hungria, como a do político Péter Magyar, que denuncia a oligarquia que está arruinando o país e pede por um retorno da independência do Judiciário e da imprensa em relação à política. Magyar, que já foi marido da ex-ministra da Justiça Judit Varga, do Fidesz, rompeu com o partido e tem feito duras críticas ao governo de Orbán.

A renúncia de importantes figuras do governo, como a presidente Katalin Novak, aumenta a pressão sobre Orbán e seu partido, abrindo espaço para a possível formação de uma nova força política na Hungria. Magyar, que cogita fundar um novo partido, já aparece bem posicionado em pesquisas de opinião, com chances de conquistar até 9% dos votos.

O cenário político na Hungria se mostra instável e polarizado, com a oposição se organizando para enfrentar o governo de Orbán, que é acusado de autoritarismo e laços próximos com regimes antidemocráticos. Resta acompanhar de perto os desdobramentos políticos no país e a possível emergência de uma nova força de oposição capaz de desafiar o status quo estabelecido pelo atual governo.

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