Operador de máquina agrícola morre após sofrer descarga elétrica durante colheita de trigo no Paraná

No último dia 3, um trágico acidente ceifou a vida de um operador de máquina agrícola durante a colheita do trigo, na comunidade São Jorge, município de Salto do Lontra, no sudoeste do Paraná. O homem, de 31 anos, sofreu uma descarga elétrica enquanto realizava um reparo em sua colheitadeira.

Segundo informações da Defesa Civil, o trabalhador estava na máquina quando, acidentalmente, encostou uma barra de ferro em um fio de alta tensão da rede elétrica. O choque foi fatal, levando-o a óbito.

Rapidamente, a família socorreu a vítima e o levou ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), porém, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos. Seu corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Francisco Beltrão para a realização do exame de necropsia, e posteriormente seria liberado para os atos fúnebres.

O acidente chocou a comunidade local, que lamenta a perda do operador de máquina, uma pessoa jovem e dedicada ao seu trabalho. A colheita do trigo é uma atividade bastante comum na região, porém, essa fatalidade serve de alerta para a importância das medidas de segurança no campo.

As autoridades competentes devem investigar as circunstâncias do acidente, a fim de identificar possíveis falhas que possam ter contribuído para o ocorrido. É fundamental que haja uma apuração rigorosa, visando prevenir futuros acidentes dessa natureza.

O setor agrícola é essencial para a economia do país, mas também é considerado um dos mais perigosos, devido à exposição a diversos riscos, como máquinas pesadas e eletricidade. Portanto, é imprescindível que os trabalhadores estejam constantemente treinados e conscientes das normas de segurança, a fim de evitar tragédias como essa.

Neste momento de luto, fica o alerta para a importância da conscientização sobre os riscos envolvidos no trabalho agrícola, bem como a necessidade de garantir medidas de segurança eficazes. A vida dos trabalhadores deve ser colocada em primeiro lugar, e é responsabilidade de todos – empregadores, autoridades e trabalhadores – zelar pela segurança e bem-estar no campo.

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