De acordo com a Polícia Federal, o grupo criminoso alvo da operação realiza diversas atividades ilegais. Além da extração do minério em áreas proibidas, eles também praticam falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e transporte, comercialização e exportação do ouro ilegal.
Na investigação, a polícia suspeita que o ouro extraído ilegalmente das reservas indígenas e das unidades de conservação federal era “esquentado” por meio de documentos falsos. O grupo declarava uma origem diversa da real, como se o metal fosse proveniente de uma área autorizada.
Os envolvidos na ação da PF poderão responder por diversos crimes, como usurpação, pesquisa, lavra e extração de recursos minerais sem autorização, lavagem de bens, falsidade ideológica, receptação e organização criminosa. A soma das penas pode chegar a 29 anos de reclusão.
A extração ilegal de minérios, como o ouro, é uma prática recorrente em áreas indígenas e unidades de conservação. Esses locais possuem uma grande quantidade de recursos naturais, o que atrai criminosos que buscam lucrar de forma ilegal. Além do impacto ambiental causado pela extração irregular, as atividades ilegais nessas áreas ameaçam a cultura e os direitos dos povos indígenas.
A Operação Lupi é mais uma ação da Polícia Federal no combate ao crime organizado e à exploração ilegal de recursos naturais. Essas operações são fundamentais para preservar o meio ambiente e garantir o respeito aos direitos dos povos indígenas. A investigação e punição dos responsáveis são vitais para coibir essas atividades ilegais e proteger nosso patrimônio natural.