Operação Lava Jato: A República do Galeão e a República de Curitiba sob o ponto de vista legal e suas ilegalidades.

Em um país marcado por escândalos políticos e corrupção, a atuação das instituições de segurança e justiça torna-se um ponto crucial para a manutenção do Estado de Direito. No entanto, alguns episódios da história brasileira revelam casos em que a atuação das autoridades foi questionável, como no caso do inquérito de Tancredo Neves que escorregou das mãos da polícia, a República do Galeão e o suicídio de Getúlio Vargas.

Mais recentemente, o país se viu envolvido em outros escândalos, como o caso do famoso tríplex em Guarujá e do sítio em Atibaia. As acusações recaíram sobre empreiteiras de grandes cidades como São Paulo, Rio e Salvador, enquanto a Petrobras, alvo de investigações, é do Rio. Porém, todas as investigações foram centralizadas em Curitiba, sob um juízo universal, com a Polícia Federal atuando sob suspeitas ilegalidades que só foram anuladas posteriormente.

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A atuação da Polícia Federal nesses episódios foi questionada, assim como as graves omissões do Ministério da Justiça da época. A prisão de ex e atual Presidentes da República ocorreu sob a cobertura da Polícia Federal, que referendou ilegalidades. Isso levanta questões sobre a atuação do Ministério da Justiça, cuja função é supervisionar e observar a atuação policial para prevenir transbordamentos para uma atuação fora da lei.

Hoje, o país vê a atuação da Polícia Federal em outro episódio polêmico, com a atuação contra o jornalista Breno Altman, o que gerou uma onda de solidariedade em seu favor. No entanto, é necessário cobrar do Ministério da Justiça uma atuação firme para barrar tais ilegalidades.

Diante disso, torna-se evidente a importância de uma atuação comprometida e ética das instituições de segurança e justiça, bem como a supervisão eficaz do Ministério da Justiça para garantir que a lei seja seguida de maneira imparcial e justa. Em um momento de turbulência política e judicial, a atuação das autoridades se torna ainda mais vital para a preservação da democracia e do Estado de Direito.

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