As primeiras reportagens veiculadas pelo UOL revelaram uma lista com os nomes de dez pessoas que estavam sendo investigadas por ataques à democracia após as eleições de 2022. Surpreendentemente, nove dessas pessoas estavam na Argentina, tendo quebrado suas tornozeleiras para fugir do Brasil.
Como consequência das investigações jornalísticas, o Supremo Tribunal Federal emitiu um total de 209 mandados de prisão até a data de 6 de junho. Nesse mesmo dia, a Polícia Federal deflagrou uma operação com o intuito de recapturar os foragidos no Brasil, prender aqueles que estavam tentando fugir e deter os indivíduos que eram considerados de alto risco de fuga pelo ministro Alexandre de Moraes. No total, 50 investigados e condenados foram presos.
O governo brasileiro solicitou informações ao governo argentino, liderado por Javier Milei, sobre o paradeiro de cerca de 140 investigados que estavam foragidos no país vizinho. A Polícia Federal estima que cerca de 180 pessoas ainda estão em situação de fuga, tanto no exterior quanto no Brasil, representando um desafio para as autoridades responsáveis pela investigação e captura dos envolvidos.
A situação evidencia a gravidade das ameaças contra a liberdade de imprensa e a democracia, sendo fundamental que as autoridades ajam de forma enérgica e eficaz para garantir a segurança dos profissionais da mídia e o cumprimento da lei. As investigações continuam em andamento, com a expectativa de novos desdobramentos nos próximos dias.