As ações da Polícia Federal ocorreram simultaneamente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, além do país vizinho, o Paraguai. A operação visa desvendar um suposto esquema de corrupção que envolveria a contratação fraudulenta de uma empresa norte-americana para atuar durante o período de intervenção no Rio, que ocorreu entre fevereiro e dezembro de 2018.
A empresa em questão teria sido contratada sem a realização de um processo de licitação adequado, levantando suspeitas sobre a legalidade do acordo. Segundo as investigações preliminares, há indícios de que empresários estrangeiros teriam pago propina a autoridades brasileiras para obter vantagens na contratação.
Os suspeitos estão sendo investigados por crimes de corrupção ativa e passiva, além de associação criminosa. A Polícia Federal está cumprindo mandados de busca e apreensão nos endereços dos envolvidos, com o objetivo de recolher provas que possam confirmar as suspeitas levantadas.
A Operação deflagrada pela Polícia Federal reforça a importância do combate à corrupção e o compromisso das autoridades brasileiras em investigar casos que envolvam desvios de dinheiro público. A contratação de uma empresa estrangeira durante a intervenção federal no Rio de Janeiro foi alvo de críticas e questionamentos na época, e a investigação em andamento busca esclarecer se houve irregularidades na contratação e se recursos públicos foram desviados.
Por se tratar de uma operação em fase inicial, ainda não foi divulgado qual foi o montante desviado, nem a identidade dos envolvidos. A Polícia Federal está conduzindo as investigações de forma sigilosa, e espera-se que mais informações sejam reveladas nos próximos dias.
É importante ressaltar que todos os envolvidos têm o direito à ampla defesa e ao contraditório, e que a conclusão do inquérito e eventual denúncia caberá ao Ministério Público Federal. Resta aguardar novos desdobramentos dessa operação que promete trazer à tona possíveis irregularidades cometidas durante a Intervenção Federal no Rio de Janeiro em 2018.