A violação desse princípio é considerada um risco para as relações internacionais normais, fundamentais para a cooperação entre os Estados. O secretário-geral pediu moderação tanto ao Equador quanto ao México e instou as partes a resolver suas diferenças de forma pacífica.
A ação na embaixada mexicana em Quito foi denunciada por mais de uma dezena de governos da América Latina e considerada “improcedente” pela Organização dos Estados Americanos (OEA). O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, rompeu imediatamente as relações diplomáticas com o Equador em resposta à operação, que também levou a Nicarágua a imitar essa decisão.
A ação culminou na detenção do ex-presidente equatoriano Jorge Glas, procurado pela justiça por acusações de corrupção e que estava refugiado na embaixada mexicana desde dezembro. A prisão de Glas foi motivo de controvérsia, visto que o local de uma embaixada é considerado território soberano do país representado, protegido pelo direito internacional.
A situação gerou repercussões significativas na região, com diversos países manifestando preocupação com a violação da inviolabilidade das embaixadas e destacando a importância da resolução pacífica de conflitos diplomáticos. A comunidade internacional espera agora por uma resolução diplomática para a crise desencadeada pela operação na embaixada mexicana em Quito.