Um funcionário do canal que estava presente no momento do ataque relatou que começou a ouvir barulhos de tiro e, desesperado, conseguiu fugir para o segundo andar do local em busca de segurança. Ele contou que entrou em uma área administrativa do canal e conseguiu avisar que o estúdio havia sido invadido, buscando ajuda para conter a situação.
A polícia nacional do Equador logo chegou ao local e conseguiu prender 13 pessoas, apreendendo também armas e explosivos. O comandante de polícia César Augusto Zapata Correa informou através do Twitter que os reféns foram libertados e levados para um local seguro, e garantiu que os criminosos serão levados à Justiça para enfrentar as consequências de seus atos terroristas.
O episódio ocorre em meio a uma onda de violência que tem assolado o Equador nos últimos tempos. A invasão e interrupção do telejornal despertou o temor da população e a preocupação com a segurança e a liberdade de imprensa no país. A transmissão ao vivo do canal público TC Televisión foi interrompida por cerca de meia hora, gerando tensão e desespero entre os profissionais presentes.
O ataque também levanta questões acerca das medidas de segurança em locais públicos e da eficácia das autoridades em conter a violência. A população equatoriana aguarda por respostas e ações concretas para prevenir episódios de violência e garantir a segurança de todos os cidadãos.