Repórter São Paulo – SP – Brasil

Onda de ataques a policiais em São Paulo resulta em morte de PM e início de novas operações de segurança

Após uma série de ataques a policiais em diferentes regiões do estado de São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou o início de novas operações Escudo neste fim de semana. Os casos envolvem tentativas de latrocínio e um assalto a residência, resultando na morte de uma policial militar.

Essas operações foram implementadas pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) como uma resposta padrão a ataques contra policiais. Os ataques ocorreram em Guarulhos, São Bernardo do Campo, Hortolândia e na zona sul da capital. A SSP não confirmou quantas operações ainda estão em andamento.

Um dos casos ocorreu na última quinta-feira, quando a soldado Sabrina Franklin, 30, foi morta por criminosos que tentaram roubar sua moto. A policial foi atingida por disparos e não resistiu aos ferimentos. Além disso, um policial aposentado de 69 anos foi baleado durante uma tentativa de assalto e outro PM foi atingido durante um assalto em São Bernardo do Campo. Em Guarulhos, um PM de 39 anos foi abordado e baleado por criminosos em uma moto. Na cidade de Hortolândia, um PM de 33 anos e sua mulher foram vítimas de uma tentativa de assalto, resultando na morte de um dos suspeitos.

Diante desses acontecimentos, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que os criminosos atiraram contra as vítimas após perceberem que eram policiais. Ele também utilizou suas redes sociais para criticar os benefícios concedidos a presos, reforçando a necessidade de acabar com tais privilégios.

Além disso, a primeira Operação Escudo da gestão Tarcísio, realizada na Baixada Santista, resultou em 28 mortes, tornando-se a mais letal da polícia paulista desde o massacre do Carandiru em 1992. Essa operação teve início após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, integrante da Rota. Moradores e familiares das vítimas denunciaram casos de tortura e ameaças por parte dos policiais.

O governo Tarcísio tem afirmado que todos os casos são investigados minuciosamente pela Polícia Civil e que as provas estão sendo compartilhadas com os órgãos de controle. No entanto, um sargento e um soldado da Rota tornaram-se os primeiros réus da operação, acusados de matar um homem de 49 anos e forjar provas na cena do crime.

Diante desses acontecimentos, as operações Escudo têm sido alvo de polêmica e enfrentam críticas da sociedade civil. A questão da segurança pública se torna cada vez mais delicada e requer medidas efetivas para garantir a proteção dos policiais e da população.

Sair da versão mobile