De acordo com a OMS, aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo são tabagistas, sendo que mais de 60% delas expressam o desejo de parar de fumar. No entanto, cerca de 70% desses indivíduos não têm acesso a serviços de auxílio para cessação do tabagismo nos sistemas de saúde, devido à falta de recursos humanos e financeiros.
As diretrizes lançadas pela OMS foram desenvolvidas por um grupo de 13 especialistas com diferentes experiências e perspectivas, que revisaram evidências e formularam recomendações com o objetivo de orientar os estados membros sobre a cessação do tabagismo e o tratamento da dependência em adultos. Segundo o documento, a combinação de farmacoterapia com intervenções comportamentais tem se mostrado eficaz no abandono do tabagismo.
Para aumentar as taxas de sucesso na cessação do tabagismo, a OMS recomenda a disponibilização de tratamentos sem custo ou com custos reduzidos, como o uso de medicamentos que diminuem o desejo de fumar e aliviam crises de abstinência, assim como a terapia de reposição de nicotina.
Além disso, as diretrizes destacam a importância do apoio comportamental, que pode ser fornecido por profissionais de saúde em forma de aconselhamento individual ou em grupo, seja presencialmente ou digitalmente, por meio de mensagens de texto e aplicativos. A implementação dessas recomendações pode ser um passo significativo na luta global contra o tabagismo e na promoção de um estilo de vida mais saudável para a população mundial.