Ao longo dos anos, vários outros países foram agraciados com pandas da China, incluindo Japão, França, Grã-Bretanha e Espanha. Esses animais se tornaram símbolos de amizade e cooperação entre nações, sendo utilizados como presentes em momentos importantes das relações bilaterais.
Recentemente, a China ofereceu um casal de pandas ao Brasil para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países. Além disso, também anunciou a entrega de mais dois animais ao Zoológico Nacional de Washington, nos EUA, até o final do ano. Essas ações destacam a importância dos pandas não apenas como animais fofos e populares, mas também como ferramentas de política externa.
Um estudo realizado pela Universidade de Oxford em 2013 revelou a estratégia por trás da “diplomacia dos pandas”. Países como Canadá, França e Austrália receberam pandas em momentos estratégicos, coincidindo com a assinatura de acordos comerciais importantes para a China. Essa prática evidencia como os pandas são utilizados como instrumentos para fortalecer laços políticos e comerciais.
No entanto, os pandas também podem ser usados para expressar descontentamento. Em 2010, a China solicitou o retorno de dois pandas nascidos nos EUA como forma de protesto contra uma reunião entre o presidente dos EUA e o Dalai Lama, considerado separatista por Pequim.
Em suma, a diplomacia panda é uma prática antiga e eficaz que continua a ser utilizada pela China e outros países como uma forma de promover cooperação, fortalecer relações e até mesmo expressar descontentamento em questões políticas. Os pandas, além de adoráveis, são também peças-chave na arena diplomática global.