Netanyahu também ordenou uma ofensiva na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, que se tornou alvo de ataques por terra de Israel, depois de Khan Yunis. O premiê israelense afirmou que a “destruição” do Hamas “enviará uma mensagem a todo o Oriente Médio e permitirá a Israel ampliar o círculo de paz”.
Enquanto isso, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas afirmou que mais de 27 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra, sendo a maioria delas mulheres, adolescentes e crianças. Nas últimas 24 horas, foram registradas 123 mortes e outras 67.147 pessoas ficaram feridas desde 7 de outubro.
A situação em Gaza é descrita como catastrófica pela ONU, que alerta que a guerra transformou o local em um lugar praticamente “inabitável”. A agência enfatiza que apenas uma interrupção prolongada dos combates poderia aliviar a catástrofe humanitária em Gaza, onde quase toda a população de 2,3 milhões de pessoas ficou desabrigada.
O primeiro-ministro Netanyahu declarou que definiu a vitória absoluta como meta desde o início do conflito e que não vai se contentar com menos do que isso. Ele reforçou que a pressão militar contínua é uma condição essencial para a libertação de reféns.
A escalada do conflito entre Israel e o Hamas tem causado uma comoção internacional, com apelos por um cessar-fogo imediato e uma solução pacífica para a crise. Este cenário trágico e a perda de vidas humanas têm gerado preocupação e pedidos desesperados por uma solução para o conflito.