Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ofensiva israelense mata mais de 20 mil combatentes do Hamas e deixa Gaza em estado de catástrofe humanitária, diz ONU

O conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza atingiu níveis alarmantes, com um saldo de mais de 20 mil combatentes do Hamas mortos ou feridos, segundo informações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. De acordo com ele, esse número representa mais da metade das forças de combate do Hamas, com 18 dos 24 batalhões já não sendo mais funcionais.

Netanyahu também ordenou uma ofensiva na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, que se tornou alvo de ataques por terra de Israel, depois de Khan Yunis. O premiê israelense afirmou que a “destruição” do Hamas “enviará uma mensagem a todo o Oriente Médio e permitirá a Israel ampliar o círculo de paz”.

Enquanto isso, o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas afirmou que mais de 27 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra, sendo a maioria delas mulheres, adolescentes e crianças. Nas últimas 24 horas, foram registradas 123 mortes e outras 67.147 pessoas ficaram feridas desde 7 de outubro.

A situação em Gaza é descrita como catastrófica pela ONU, que alerta que a guerra transformou o local em um lugar praticamente “inabitável”. A agência enfatiza que apenas uma interrupção prolongada dos combates poderia aliviar a catástrofe humanitária em Gaza, onde quase toda a população de 2,3 milhões de pessoas ficou desabrigada.

O primeiro-ministro Netanyahu declarou que definiu a vitória absoluta como meta desde o início do conflito e que não vai se contentar com menos do que isso. Ele reforçou que a pressão militar contínua é uma condição essencial para a libertação de reféns.

A escalada do conflito entre Israel e o Hamas tem causado uma comoção internacional, com apelos por um cessar-fogo imediato e uma solução pacífica para a crise. Este cenário trágico e a perda de vidas humanas têm gerado preocupação e pedidos desesperados por uma solução para o conflito.

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