Os palestinos se veem obrigados a deixar suas casas, carregando apenas algumas poucas sacolas de plástico ou se locomovendo em carroças puxadas por burros. O cenário de destruição é desolador, com tanques israelenses posicionados em vários pontos e bombardeios ininterruptos.
Para os moradores, a situação é “indescritível”, como relatou Mohamed Bisan, que descreveu uma noite de terror com aviões, artilharia e drones disparando de todos os lados. A sensação de desamparo é grande, e muitos não sabem para onde fugir em meio ao caos.
O Exército israelense justifica suas ações como uma operação antiterrorista contra o Hamas e a Jihad Islâmica palestina em Gaza. No entanto, as consequências desses ataques são devastadoras, com dezenas de mortos e feridos, incluindo 16 pessoas que perderam suas vidas em uma escola administrada pela UNRWA, onde milhares de deslocados haviam buscado abrigo.
A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos desse conflito, que parece longe de chegar a uma solução pacífica. Enquanto os líderes políticos discutem estratégias e posicionamentos, a população de Gaza sofre as consequências de um conflito que parece não ter fim. A esperança por dias melhores parece cada vez mais distante, e a incerteza permeia o horizonte dessas pessoas que apenas buscam viver em paz em sua terra natal.