A halitose pode indicar problemas no intestino, nos seios nasais e até na corrente sanguínea. Amostras de hálito podem ser examinadas para diagnosticar formalmente certas condições de saúde, como o diabetes mellitus, uma condição em que o açúcar não consegue ser utilizado pelas células do corpo, resultando no acúmulo de açúcar na corrente sanguínea.
O diabetes pode levar à produção de cetonas, compostos com um odor distinto que pode ser percebido no hálito. Além do diabetes, certas dietas, como as dietas cetogênicas, também podem desencadear a produção de cetonas, resultando em um odor de frutas no hálito.
Outra causa comum de mau hálito é o supercrescimento de bactérias na boca. Locais de difícil acesso, como a parte de trás da boca e a garganta, podem se tornar abrigos para essas bactérias, resultando em um odor desagradável. Além disso, infecções na boca, como amigdalite e abscessos dentários, podem gerar pus e causar mau hálito.
Para diagnosticar condições de saúde relacionadas ao hálito, existem exames específicos que buscam detectar bactérias no hálito, como a bactéria Helicobacter pylori e o supercrescimento bacteriano no intestino delgado. Medidas simples, como manter uma boa higiene oral e manter-se hidratado, podem ajudar a evitar o mau hálito.
Portanto, é importante estar atento aos sinais que o hálito pode indicar e buscar orientação médica caso haja persistência do problema. A prevenção e o cuidado com a saúde bucal e geral são essenciais para evitar a halitose e possíveis complicações associadas a ela.