O tatu-canastra, apesar de ser característico do Cerrado, também pode ser encontrado em outros biomas do Brasil e da América Latina, ainda que em menor quantidade. Sua presença é essencial para a sustentação de diversas outras espécies que habitam a região, como queixadas, jaguatiricas e tamanduás. Isso se deve, em grande parte, à capacidade do tatu-canastra de cavar tocas de até cinco metros de profundidade, que servem como abrigo contra predadores e o calor extremo que caracteriza o Cerrado.
Um estudo realizado em 2013 chegou a classificar o tatu-canastra como um verdadeiro “engenheiro de ecossistemas”, devido ao seu papel crucial na manutenção do equilíbrio da comunidade de vertebrados que compartilham o mesmo habitat. A importância desse animal vai além de seu tamanho e aspecto físico, revelando-se fundamental para a preservação da biodiversidade na região do Cerrado e da Amazônia.
Ao observar de perto o tatu-canastra em seu habitat natural, é possível sentir a serenidade e majestosidade desse animal, que parece desfilar lentamente diante das lentes de uma câmera, sem se incomodar com a presença humana. Sua presença, no entanto, é vital para a manutenção do equilíbrio ecológico na região, destacando a importância de proteger e conservar essa espécie única e fundamental para o ecossistema local.