O sonho do futebol é um jogo bem jogado, desde que venha acompanhado de bons resultados.

Neste domingo (20), teremos a grande final do Mundial de Futebol Feminino para conhecermos a campeã mundial. Espanha e Inglaterra, apesar de possuírem características próprias no futebol feminino, apresentam estilos de jogo semelhantes às suas seleções masculinas. Enquanto a Espanha gosta de ter a posse de bola, trocar passes e jogar com calma, a Inglaterra é mais direta e busca a velocidade para alcançar o gol.

Um fato interessante é que a equipe feminina do Barcelona, que conta com várias jogadoras da seleção espanhola, é a campeã europeia de clubes. Será que a seleção feminina seguirá os passos do time masculino, que foi campeão do mundo em 2010 e da Europa em 2008 e 2012? Naquela época, o Barcelona, comandado por Guardiola, tinha a base e o estilo de jogo da seleção, encantando o mundo.

A atual Copa do Mundo Feminina tem sido uma demonstração clara da evolução do futebol feminino, que une intensidade, velocidade, pressão para recuperar a bola, disciplina tática, improvisação e criatividade.

No futebol, seja feminino ou masculino e em qualquer profissão, as pessoas e a sociedade tendem a se apegar à repetição. É mais fácil e seguro. No entanto, essa repetição em excesso acaba limitando a inventividade e a ousadia. Por isso, é importante valorizar aqueles que pensam de maneira diferente e tentam fazer algo novo, mas também é essencial fazer as escolhas certas e executar bem o que foi planejado.

Seguindo a análise do psicanalista Lacan, a vida se passa em três níveis: o real, o simbólico e o imaginário. É preciso inovar, imaginar, sem perder a ordem e a praticidade. Os treinadores têm um papel fundamental no planejamento, comando e execução de estratégias, mas também é necessário ir além, ousar e criar.

Fernando Diniz, na sua primeira convocação para a seleção brasileira, começou bem. Chamou novos laterais, Vanderson e Caio Henrique, do Monaco, devido à falta de opções. Paquetá, segundo Diniz, ficou de fora devido a uma investigação sobre envolvimento em bolsas de apostas na Inglaterra. Caso contrário, estaria no lugar de Raphael Veiga ou Joelinton.

Diniz desperta opiniões contraditórias por ser um treinador autoral, com ideias próprias e que busca aproximação entre os jogadores para trocar passes, sem posições fixas. Essa abordagem remete aos grandes momentos da história do futebol brasileiro e é admirada por alguns, mas ao mesmo tempo é vista com pessimismo por outros, que o consideram inexperiente, pouco prático e pouco eficiente.

No entanto, é importante ressaltar que todos os grandes treinadores, como Ancelotti, Guardiola, Abel Ferreira, Dorival Júnior, Fernando Diniz e tantos outros, desejam vencer e ser campeões. A diferença está na estratégia adotada por cada um para atingir a vitória. Todos são pragmáticos, mas poucos também são sonhadores, e são esses os melhores.

Além disso, no contexto nacional, teremos a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo. O São Paulo garantiu sua vaga na final após uma excelente partida contra o Corinthians, com destaque para Lucas Moura. Já o confronto entre Flamengo e Grêmio foi mais equilibrado, e a marcação de um pênalti questionável a favor do Flamengo gerou críticas em relação à regra.

Em resumo, tanto no cenário do futebol feminino quanto do masculino, temos visto a evolução do esporte e a busca por novas abordagens táticas. Agora, resta aguardar a grande final do Mundial de Futebol Feminino e acompanhar a Copa do Brasil para descobrirmos os campeões.

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