O Kremlin confirmou que Vladimir Putin não comparecerá ao funeral de Yevgeny Prigozhin, segundo informações oficiais.

No dia 29 de agosto, celebra-se o Dia Internacional Contra os Testes Nucleares. Essa data foi criada para conscientizar sobre os perigos e consequências desses testes, e para promover a busca pela proibição total dessas armas devastadoras. É importante destacar que, apesar do progresso feito nas últimas décadas, ainda há desafios a serem enfrentados nessa questão.

Desde o fim da Guerra Fria, a maioria das potências mundiais abandonou os testes nucleares e buscou outras formas de testar e desenvolver seus arsenais. No entanto, de acordo com previsões, o número de armas atômicas no mundo aumentará em 2023, o que representa um retrocesso preocupante.

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Os testes nucleares tiveram início em 1945, com o teste Trinity no Novo México, seguido pelos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, as potências nucleares realizaram mais de 2 mil testes, seja na atmosfera, na água ou no subsolo. Os Estados Unidos foram responsáveis por 1.125 testes, seguidos pela Rússia com 720 e a França com 210.

Diante dos riscos ambientais e de saúde, um tratado parcial de proibição dos testes atmosféricos entrou em vigor em 1963, e foi complementado em 1996 pelo Tratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares (CTBT), assinado por diversos países. No entanto, o CTBT ainda não entrou em vigor devido à falta de ratificação por algumas potências nucleares.

Apesar da suspensão dos testes, é preciso ressaltar que as potências nucleares continuam a desenvolver e renovar seus arsenais. A Rússia lidera o maior arsenal do planeta, seguida pela China, que aumentou suas reservas de ogivas nucleares. Além disso, Índia, Coreia do Norte e Paquistão também aumentaram suas ogivas operacionais.

Uma pesquisadora do Instituto francês das Relações Internacionais (Ifri) explica que, mesmo sem poder realizar testes, é possível desenvolver novas ogivas nucleares cada vez mais eficientes. A França, por exemplo, busca aprimorar sua qualidade de arsenal, fabricando ogivas mais sofisticadas e precisas.

Portanto, é essencial que a comunidade internacional continue engajada na busca pela proibição total dos testes nucleares e no controle dessas armas de destruição em massa. A disseminação nuclear apenas aumenta os riscos de conflitos e de devastação global. É necessário que os países cooperem para garantir a paz e a segurança global, promovendo o desarmamento e investindo em alternativas pacíficas de resolução de conflitos.

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