Essa alteração nas regras permitiu que assinantes pagantes que já estavam na base dos jornais sejam contados, o que impulsionou a liderança da Folha na circulação paga total entre os veículos nacionais. Em julho, a Folha registrou 796.088 exemplares pagos diariamente, enquanto O Globo ficou em segundo lugar, com 381.779 exemplares, e o Estado, considerado o terceiro jornal de circulação nacional, somou 243.432 exemplares.
Essa liderança da Folha na circulação paga já havia sido conquistada em 1986 e foi mantida até abril de 2021, com exceção de alguns meses pontuais. No entanto, em 2021, O Globo unificou ao seu conteúdo o da revista Época, migrando também a base de assinantes. Com isso, considerando os dois veículos, o jornal carioca conseguiu superar a Folha, mas por uma pequena margem.
Além da circulação paga total, a Folha também conquistou a liderança em assinaturas digitais. Em julho, o jornal registrou 752.019 assinantes digitais, enquanto O Globo contabilizou 325.598 e o Estado, 185.106 assinantes digitais.
O diretor-executivo de mercado leitor e estratégias digitais da Folha, Anderson Demian, destaca o reconhecimento da qualidade do jornalismo da Folha e a capacidade de inovação para entregar um produto de valor aos assinantes. Ele ressalta que os números refletem um leitor cada vez mais consciente e interessado em buscar informações relevantes no conteúdo que consome.
A força digital da Folha também é evidenciada pelo engajamento dos leitores e assinantes. De acordo com empresas especializadas em métricas, como a Comscore, os usuários da Folha leem muito mais páginas e passam mais tempo navegando no site em comparação com os concorrentes diretos.
Com a liderança na circulação paga e nas assinaturas digitais, a Folha de S.Paulo reafirma sua posição como o maior jornal do Brasil, consolidando sua importância e relevância no panorama da mídia nacional.