O Equador optou pelo “Sim ao Yasuní”, encerrando a extração de petróleo no parque e estabelecendo um exemplo mundial.

O presidente mexicano Lopez Obrador fez declarações importantes durante uma recente coletiva de imprensa ao argentino Tognetti, colocando em pauta a importância de governos progressistas representarem os interesses dos mais necessitados. Ele afirmou que a política de esquerda deve priorizar a busca pela felicidade do povo e pela justiça social. No entanto, ele também enfatizou a necessidade de recolher o melhor da história e não se render.

Atualmente, o sinal é amarelo no México. Faltam apenas 60 dias para a União pela Pátria (UP) reverter a situação e evitar que o país caia no abismo. A candidatura interna de Juan Grabois nas eleições primárias, alcançando quase 6% dos votos de Sergio Massa, mostra a insatisfação com o governo e a necessidade de executar as promessas feitas em 2019.

Por outro lado, após as eleições primárias, o candidato Milei vem ganhando destaque na mídia com propostas arrepiantes e inaplicáveis, como acabar com ministérios importantes, privatizar órgãos públicos e dolarizar a economia. Essas propostas têm como base os interesses de empresários e investidores financeiros, como BlackRock e Fundação Atlas. A mídia hegemônica, por sua vez, precisa decidir se continuará apostando em Milei ou se apoiará Patricia Bullrich e JxC.

No entanto, é importante contestar a narrativa da plataforma libertária de Milei. Suas propostas, como privatizar o CONICET, demonstram completa ignorância sobre questões essenciais para a soberania nacional. Além disso, é necessário que o governo apresente medidas concretas e urgentes para enfrentar os desafios atuais, como a recuperação da distribuição da riqueza e o aumento dos salários.

A liderança de Cristina Kirchner e a comunicação do governo são essenciais nesse momento. A expectativa é que ela reapareça e que os porta-vozes presidenciais expliquem e concretizem medidas urgentes. O reembolso crucial de 7,5 bilhões de dólares do FMI, que está em negociação, pode contribuir para a implementação dessas medidas.

Apesar das dificuldades, é importante lembrar que a Argentina já enfrentou desafios semelhantes no passado. A renegociação da dívida com o FMI foi uma das medidas adotadas por Nestor Kirchner, e a atual administração pode seguir esse exemplo. No entanto, é necessário que o governo se posicione contra novos ajustes que prejudiquem o povo.

Por fim, é imprescindível que a Argentina mantenha relações comerciais e econômicas com parceiros importantes, como a China e os países do BRICS, para impulsionar seu desenvolvimento. As propostas de Milei de excluir essas relações são contraproducentes e vão contra os interesses do país.

Apesar dos desafios enfrentados, o México pode reverter a situação atual e evitar a queda no abismo. É necessário que o governo apresente medidas concretas e que o povo apoie o projeto progressista, dando prioridade aos mais necessitados. A política de esquerda deve buscar a felicidade do povo e a justiça social, representando todos os setores da sociedade. O futuro do país está em jogo, e é necessário agir de forma estratégica e responsável.

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