Enquanto isso, quase um bilhão de pessoas passam fome, contrastando com a quantidade absurda de dinheiro gasta na produção de novos produtos de consumo, como celulares, carros elétricos, computadores e adereços pessoais. A infantilização de parte da sociedade é evidente, com jogos de infância sendo repaginados e transformados em competições no mundo adulto.
Essa realidade tem causado um impacto na saúde mental das pessoas, que se deparam diariamente com informações negativas sobre guerras, aquecimento global, calamidades sociais e riscos para a democracia. A questão que se coloca é: como manter a saúde mental e o equilíbrio emocional diante de uma realidade tão desafiadora?
Uma alternativa é buscar o equilíbrio que permita manter a sanidade mental e o vigor existencial. Isso pode ser alcançado através da qualidade das relações com familiares e amigos, do desapego de questões materiais, do aprendizado com a arte, da contemplação da natureza e do diálogo com a diversidade cultural. São ações inspiradoras que podem contribuir para a formação da resistência que nos proteja das insanidades humanas.
Apesar dos desafios, é preciso manter a esperança de que, se fomos capazes de construir essa realidade que nos leva a riscos de sobrevivência, também temos a capacidade de promover as mudanças necessárias. Precisamos estar inteiros e plenos para aproveitar qualquer brecha que permita promover transformações.
Diante da história que tem mostrado que somos mais seduzidos por repetir os erros do que aprender com eles, resta nos agarrarmos às alternativas que ainda temos domínio. A saúde mental, o equilíbrio emocional e uma visão de futuro que alimente nossas ações são fundamentais para enfrentar os desafios coletivos. É hora de buscar o equilíbrio e a resistência necessária para seguir adiante. É hora de apostar no melhor de nós e nas relações que realmente importam. É hora de buscar a sanidade em meio ao caos.