Apesar dos obstáculos, duas idosas foram resgatadas com vida, mas desde então as equipes não tiveram mais sucesso. O primeiro-ministro Fumio Kishida expressou preocupação com a extensão dos danos e pediu esforços de emergência para restaurar as estradas principais destruídas pelo terremoto.
Na cidade de Suzu, os socorristas marcam as casas onde os mortos são encontrados e aguardam a chegada de um legista para identificar os corpos junto aos familiares. Além disso, no porto da cidade, barcos de pesca estão espalhados pela costa após o tsunami, e ao menos uma pessoa pode ter sido arrastada para o mar.
As consequências do desastre natural afetaram toda a região. Cerca de 24 mil moradias estão sem eletricidade e mais de 66 mil, sem água potável. Hospitais e instalações de assistência para idosos e pessoas com deficiência também foram impactados pelos cortes de água e luz.
A situação levou mais de 31 mil pessoas a procurarem abrigo em 357 abrigos, e muitas comunidades ainda estão isoladas. Enquanto alguns deslocados lotaram os abrigos em busca de comida e água, alguns moradores optaram por dormir em seus carros.
Apesar do Japão ser um dos países onde os terremotos são mais frequentes, as normas de construção geralmente são rígidas e os edifícios costumam resistir a fortes tremores. No entanto, muitas construções, principalmente as casas de madeira, não resistiram ao terremoto do Ano-Novo.
A magnitude da tragédia no Japão é evidente, e o país enfrenta desafios significativos na busca por sobreviventes e na recuperação das áreas afetadas pelo desastre natural. A comunidade internacional está voltando sua atenção para oferecer apoio e assistência ao povo japonês neste momento difícil.