Repórter São Paulo – SP – Brasil

Nicolás Maduro é declarado vencedor das eleições presidenciais da Venezuela em meio a polêmicas e acusações de fraude

Em meio a polêmicas e acusações de fraude, o ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais da Venezuela, realizadas no último domingo (28). Com 51,2% dos votos, Maduro conquistou mais um mandato, enquanto seu adversário, o ex-diplomata Edmundo González, ficou com 44% dos votos. A participação do eleitorado foi de 59%.

Em um comício de vitória realizado em frente ao Palácio de Miraflores, Maduro defendeu o sistema eleitoral venezuelano, destacando as auditorias realizadas durante o processo eleitoral. O ditador afirmou que o sistema do país tem um alto nível de segurança, ressaltando que não há auditorias em outros países. Ele também mencionou uma suposta tentativa de ataque hacker ao sistema de transmissão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) durante a apuração dos votos.

A campanha eleitoral foi marcada por perseguições políticas, prisões de opositores e dificuldades para a participação dos venezuelanos que vivem no exterior. Apenas 69 mil dos 7,7 milhões de venezuelanos registrados para votar no exterior compareceram às urnas.

Maduro aproveitou o comício para rebater críticas externas e questionar a legitimidade de outros sistemas eleitorais, mencionando o caso dos Estados Unidos e a polêmica envolvendo Donald Trump. O ditador garantiu respeitar a Constituição e a soberania do país, dando ênfase à vontade popular expressa nas urnas.

Apesar da vitória de Maduro, a credibilidade do processo eleitoral venezuelano segue em xeque, com países da região questionando os resultados anunciados pelo CNE. A polêmica em torno das eleições presidenciais da Venezuela promete continuar repercutindo nos próximos dias, enquanto o país enfrenta desafios políticos e econômicos significativos.

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