Segundo a Suprema Corte do país centro-americano, as pessoas em questão foram condenadas por crimes relacionados a ataques à soberania, independência e autodeterminação do povo nicaraguense. A justificativa para a retirada da nacionalidade e o confisco dos bens foi a necessidade de compensar pelos danos causados pelas supostas atividades criminais dos deportados.
Essa decisão do governo nicaraguense levanta questões sobre o respeito aos direitos humanos e ao devido processo legal no país. Muitas organizações de direitos humanos já manifestaram sua preocupação com a violação dos direitos dessas 135 pessoas e pedem uma revisão imparcial e transparente de seus casos.
Além disso, a deportação para a Guatemala também é vista como um aspecto preocupante, já que muitos desses indivíduos podem enfrentar situações de vulnerabilidade nesse país vizinho. A comunidade internacional está atenta a esse caso e pressiona o governo da Nicarágua a garantir que os direitos dessas pessoas sejam respeitados, independentemente de suas supostas atividades criminais.
Diante desse cenário, a situação política e social da Nicarágua se torna ainda mais delicada e requer atenção para garantir o respeito aos direitos humanos e o cumprimento do Estado de Direito. A repercussão nacional e internacional desse episódio pode impactar a imagem do país e gerar consequências a longo prazo.