Neymar, que recentemente foi contratado pelo Al Hilal após uma série de temporadas no Paris Saint-Germain, da França, já enfrentou diversas lesões ao longo de sua carreira. A pior delas foi uma fratura no dedinho do pé direito em 2019, mas uma ruptura de ligamento no joelho poderia se tornar a mais grave lesão de sua trajetória profissional.
O incidente ocorreu no fim do primeiro tempo, quando a seleção brasileira já estava perdendo por 1 a 0. Apesar de ter tido posse de bola durante a maior parte do jogo, os comandados de Fernando Diniz encontraram dificuldades em criar oportunidades claras de gol. O primeiro gol do Uruguai aconteceu aos 43 minutos, quando Darwin Núnez recebeu um cruzamento de Araújo e cabeceou para as redes.
O segundo gol também surgiu de uma jogada originada em uma cobrança de lateral. Aos 32 minutos do segundo tempo, Darwin Núñez venceu uma disputa de corpo com Gabriel Magalhães e Casemiro dentro da área e lançou a bola em direção à pequena área. De la Cruz finalizou de primeira e ampliou o placar, tornando as chances de reação do Brasil cada vez mais difíceis.
Com a vitória, a seleção uruguaia chegou a sete pontos e assumiu a segunda posição na tabela das Eliminatórias, ficando atrás apenas da Argentina. O Brasil, mesmo com a mesma pontuação, fica em desvantagem nos critérios de desempate. O resultado é significativo, já que a seleção brasileira não perdia para o Uruguai desde 2001, não sofria uma derrota por mais de um gol desde 1983 e não perdia jogos nas Eliminatórias do Mundial há oito anos, acumulando uma sequência invicta de 37 partidas.
Após o jogo, o volante Casemiro admitiu a má atuação da equipe e ressaltou a necessidade de melhora: “A gente tem que ser realista. Não jogamos bem, o momento não é bom, a gente precisa melhorar”. Ele também cobrou uma rápida adaptação às ideias de Fernando Diniz, que está interinamente no comando da seleção até a chegada do italiano Carlo Ancelotti no próximo ano, conforme prometido pela CBF.
