Em Nova York, a cidade mais populosa do país, a chuva se transformou em neve nas primeiras horas da manhã. Esperava-se que a região recebesse até 17 centímetros de neve ao longo do dia, tornando as condições de trânsito perigosas, de acordo com autoridades locais. O prefeito de Nova York, Eric Adams, mobilizou funcionários públicos para desobstruir as ruas e expressou satisfação com a baixa circulação de carros nas estradas.
A tempestade ocorre após um período sem neve na cidade, que durou quase dois anos, exacerbando as preocupações relacionadas à crise do clima. O fechamento de escolas e a interrupção de aulas presenciais afetou mais de 1 milhão de alunos na cidade de Nova York, que tiveram que adaptar-se ao ensino online. Além disso, aproximadamente mil voos nos aeroportos LaGuardia, de Nova York, Logan International, de Boston, e Newark Liberty International, de Nova Jersey, foram atrasados ou cancelados, de acordo com o Flightaware.com, serviço de monitoramento aéreo.
Outros pontos da região nordeste dos EUA, como Boston, também estão sujeitos a fortes nevascas. O prefeito da cidade declarou estado de emergência devido à previsão de acumulação de 15 centímetros de neve. Além disso, cerca de 150 mil residências e empresas ficaram sem energia na Pensilvânia, Nova Jersey e Virgínia Ocidental. A tempestade tem impactado diretamente os serviços, como a remoção de neve, com empresas como a Novus Maintenance, de Manhattan, mobilizando equipes durante a noite para atender hospitais, hotéis e outros estabelecimentos em meio à intensa nevasca.
O cenário atual gerou preocupações em relação à segurança e à infraestrutura das cidades afetadas, e as autoridades locais permanecem alerta para garantir a minimização dos impactos da tempestade. A população tem sido orientada a evitar deslocamentos desnecessários e a manter-se em segurança diante das condições climáticas adversas.