Repórter São Paulo – SP – Brasil

Neuralink, de Elon Musk, retomará implantes cerebrais em pacientes: objetivo é realizar cinco cirurgias até o final do ano.

A Neuralink, empresa de chips cerebrais fundada pelo bilionário Elon Musk, está pronta para retomar os implantes em pacientes. De acordo com o empresário, a empresa planeja realizar cinco cirurgias ainda este ano, com o primeiro procedimento previsto para acontecer na próxima semana ou em breve. Esse seria o segundo paciente a receber o dispositivo, sendo que a cirurgia anterior foi adiada devido a problemas no dispositivo do primeiro paciente.

Após enfrentar falhas e a soltura dos fios implantados no cérebro do primeiro paciente, a Neuralink teve que fazer alterações na tecnologia. O problema original, que impedia o paciente de controlar um cursor de computador com a mente, foi resolvido com a nova solução que envolve a conexão dos fios em uma área mais profunda do cérebro. Elon Musk revelou que, se tudo correr conforme o planejado, a ideia é que o chip seja implantado em mais indivíduos até o final de 2024.

Durante uma transmissão no X, Musk apresentou um dispositivo chamado Telepatia, que permitirá que pacientes com lesões cerebrais controlem telefones e computadores apenas com o pensamento. A missão da Neuralink, fundada em 2016 por Elon Musk, é liberar o potencial humano através de um procedimento cirúrgico invasivo que coloca o dispositivo dentro da cabeça.

No início do ano, a empresa implantou o aparelho pela primeira vez em um humano, especificamente em Noland Arbaugh, um homem de 29 anos tetraplégico após um acidente. Embora tenha havido uma falha no equipamento que temporariamente o impediu de controlar o cursor da tela, Musk destacou que os resultados obtidos pelo primeiro paciente foram considerados “ótimos” antes do erro.

Para a próxima fase de implementação, Musk enfatizou a importância de progredir ao máximo entre cada paciente. Ele acredita que a tecnologia pode conceder “superpoderes” aos humanos, possibilitando a comunicação com a inteligência artificial em velocidades compatíveis. O objetivo não é apenas restaurar a funcionalidade cerebral, mas também oferecer aos participantes a oportunidade de desfrutar de capacidades além do alcance de um “ser humano normal”.

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