Uma fonte do Hamas revelou à Reuters no sábado que o grupo abandonou a exigência de um cessar-fogo permanente como condição prévia para assinar um acordo. O Hamas concordou em permitir que as negociações alcancem esse objetivo durante a primeira fase de seis semanas. No entanto, Netanyahu manteve sua posição de que Israel não deve parar os combates até que seus objetivos de guerra sejam alcançados, incluindo o desmantelamento das capacidades militares e governamentais do Hamas, além da libertação dos reféns.
Netanyahu afirmou que o plano acordado por Israel e bem recebido por Biden permitirá a devolução dos reféns sem comprometer os demais objetivos da guerra. Além disso, o acordo deve incluir a proibição do contrabando de armas para o Hamas através da fronteira entre Gaza e Egito e impedir o retorno de milhares de militantes armados ao norte de Gaza.
As consultas de Netanyahu no final do domingo são cruciais para determinar os próximos passos na negociação do plano de três fases. A expectativa é que as discussões abordem detalhes importantes, como prazos, monitoramento do cumprimento do acordo e garantias de segurança para ambas as partes envolvidas. A comunidade internacional segue de perto o desenrolar dessas negociações, na esperança de alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas.