Netanyahu justificou a dissolução do gabinete afirmando que ele fazia parte de um acordo com Gantz, que havia ingressado no governo em 2023 para demonstrar a união do país após ataques do grupo Hamas. Segundo o premiê, com a situação mais estável, não havia mais necessidade de manter o gabinete ativo, que supervisionava o conflito na Faixa de Gaza.
A expectativa agora é de que Netanyahu mantenha consultas sobre a guerra com um grupo seleto de ministros, incluindo Yoav Gallant, responsável pela pasta da Defesa. A mídia israelense especula que o primeiro-ministro deseja ter mais controle sobre as decisões relacionadas ao conflito em Gaza, apostando em um grupo mais reduzido e alinhado com suas políticas.
A decisão de Netanyahu provocou debates e questionamentos dentro e fora de Israel, com alguns apoiando a mudança para um modelo mais centralizado de tomada de decisões, enquanto outros temem que isso possa afetar a representatividade e a diversidade de opiniões no governo. A incerteza paira sobre os próximos passos do líder israelense e como essa decisão impactará o cenário político e militar da região.