Netanyahu busca trazer Biden de volta para guerra: Diplomatas analisam ação de Israel em Gaza e possível resposta dos EUA

Na manhã deste domingo, autoridades internacionais se encontram em alerta após uma série de ataques com drones e mísseis falharem em atingir seus alvos. A declaração veio de um ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, que levantou a questão de como o governo de Israel irá responder a essa situação.

Segundo fontes no Itamaraty, o presidente Lula já foi informado sobre a situação, mas até o momento não há planos de convocar nem o G20, presidido pelo Brasil, nem o Brics. Enquanto isso, o G7 está se preparando para uma reunião e o Conselho de Segurança da ONU convocou um encontro de emergência para discutir a crise.

O embaixador brasileiro expressou preocupação com o potencial de a crise se intensificar e gerar uma turbulência ainda maior na região, podendo sair de controle a qualquer momento. “Isso é sempre um risco que precisamos considerar”, afirmou.

Diplomatas destacam a percepção de que o primeiro-ministro de Israel, Netanyahu, teria buscado trazer o presidente dos EUA, Biden, de volta para o conflito, uma vez que o governo americano tem se mostrado crítico em relação às ações de Israel em Gaza. A distância entre Biden e Netanyahu ficou evidente há duas semanas, quando os EUA se abstiveram de votar em uma resolução contra Israel no Conselho de Segurança.

Com a preocupação crescente sobre a situação na região, as atenções estão voltadas para a resposta que o governo de Israel irá adotar diante dos recentes ataques falhos. A comunidade internacional segue em alerta e aguardando desenvolvimentos nos próximos dias.

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