De acordo com a cientista sênior do projeto Webb na NASA, Jane Rigby, a fusão dessas duas galáxias é um processo comum na evolução do Universo. Ela explicou que a fusão é uma maneira das galáxias, incluindo a Via Láctea, crescerem ao longo do tempo, passando de galáxias pequenas para grandes e maduras. O telescópio James Webb tem sido fundamental para observar galáxias repletas de estrelas que se formaram logo após o Big Bang, cerca de 13,8 bilhões de anos atrás.
As imagens divulgadas mostram as galáxias Pinguim e Ovo, também conhecidas como ARP 142, em um processo de fusão em câmera lenta. A galáxia Pinguim, formalmente chamada NGC 2936, ganhou esse apelido devido à sua forma que se assemelha ao pássaro. Já a galáxia Ovo, ou NGC 2937, é uma galáxia compacta em forma elíptica. Juntas nas imagens, as galáxias sugerem a imagem de um pinguim guardando seu ovo.
O telescópio James Webb, lançado em 2021, tem se destacado por detectar as galáxias mais antigas conhecidas e fornecer informações sobre a composição de exoplanetas e regiões de formação estelar no cosmo. Comparado a seu antecessor, o Hubble, o Webb é mais sensível e observa o Universo principalmente no infravermelho, o que tem possibilitado novas descobertas e questionamentos sobre a evolução do Universo desde os seus primórdios.
Com essas imagens e descobertas feitas até o momento, a Nasa está entusiasmada com as futuras investigações que o telescópio James Webb poderá realizar. As possibilidades são promissoras e os cientistas acreditam que ainda há muito a ser descoberto e compreendido sobre o Universo através desse poderoso instrumento científico.