Nasa aprova missão Dragonfly a Titã, lua de Saturno, para estudar origem da vida em atmosfera de metano e etano

A NASA aprovou recentemente uma missão ambiciosa que promete explorar os céus de Titã, a maior lua de Saturno. O projeto, batizado de Dragonfly, terá como objetivo finalizar o design e construir um drone que partirá em direção ao sistema saturnino em julho de 2028.

Titã é um satélite natural que se destaca por suas características singulares. Com temperaturas extremamente baixas, cerca de -180 graus Celsius na superfície, e uma atmosfera composta principalmente por nitrogênio, metano e etano, Titã se assemelha a um planeta em miniatura. Além disso, a presença de moléculas orgânicas complexas e um oceano subsuperficial de água tornam esse astro um importante alvo para estudos de astrobiologia e origem da vida.

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A missão Dragonfly promete expandir o conhecimento sobre Titã, explorando diferentes regiões da lua ao longo de mais de três anos. Assim como o helicóptero Ingenuity, que está operando de forma experimental em Marte, o drone permitirá um estudo detalhado das dunas e mares de hidrocarbonetos presentes em Titã.

No entanto, essa missão espetacular não vem sem um alto custo. Estima-se que o projeto Dragonfly tenha um custo de US$ 3,35 bilhões, o dobro do valor originalmente estimado. A escalada de preço é atribuída a restrições orçamentárias, atrasos no desenvolvimento e impactos da pandemia de Covid-19. Apesar dos desafios financeiros, a decisão de seguir adiante com a missão está tomada.

A chegada a Saturno está prevista para ocorrer em 2034, pouco mais de seis anos após a decolagem do drone. A expectativa é que a Dragonfly forneça insights valiosos sobre a composição e características de Titã, contribuindo significativamente para o avanço da exploração espacial e para a compreensão dos mistérios que envolvem esse intrigante satélite de Saturno.

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