A defesa de Júlia solicitou uma avaliação mental da acusada, visando verificar suas condições de saúde mental. Segundo as advogadas responsáveis por sua defesa, os laudos necroscópicos são inconclusivos, não sendo possível afirmar, com base neles, que a morte de Luiz Marcelo foi um homicídio. O exame toxicológico revelou a presença de morfina e clonazepam no estômago da vítima, porém sem informar a quantidade consumida.
A defesa ressaltou que o prato levado por Luiz Marcelo no elevador não continha nenhum doce envenenado. O delegado responsável pelo caso, Marcos André Buss, informou que Júlia foi indiciada por homicídio qualificado, apropriação de bens do empresário, venda de suas armas, estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A polícia acredita que Júlia conviveu com o cadáver do empresário por pelo menos três dias, enquanto se apropriava de seus bens e aguardava por um cartão de crédito da conta conjunta aberta por eles. Durante esse período, ela teria tentado transferir o carro de Ormond para o seu nome. A investigação aponta que Júlia teria envenenado o empresário com comprimidos de morfina e outros remédios misturados em um brigadeirão.
No depoimento de Suyany, ela afirmou que Júlia lhe devia uma quantia em dinheiro devido a trabalhos espirituais realizados por ela. A relação entre as duas é de, pelo menos, 12 anos, segundo a apuração. A defesa de Suyany não se pronunciou sobre o caso até o momento. A juíza deferiu o pedido da defesa de Júlia para sua avaliação mental, e novas etapas da investigação ainda estão sendo aguardadas para esclarecer os detalhes do caso mais plenamente.
A trama que envolve a morte de Luiz Marcelo Ormond continua a surpreender a todos os envolvidos e a população em geral, que aguarda ansiosamente por novos desdobramentos do caso. A justiça está em busca de esclarecer todos os aspectos desse crime para que a verdade prevaleça e a justiça seja feita.
